quinta-feira, 2 de outubro de 2008

o segredo do pássaro M: os inevitáveis encontros de Maria e José

-M: Uma vez encontrei-te J. Encontrei-te junto a uma parede suada. A sombra das tuas mãos desenhava um enorme pássaro no horizonte. O pássaro ficou preso nos teus dedos cansados, J. Sou eu, M, esse pássaro. Se ficar por aí engaiolada nas tuas mãos, terás de dançar comigo sempre que a solidão me atacar, se decidires soltar-me terás de ser tão firme como a parede que delineia a nossa sombra: não pode restar nada, que asas partidas nunca fizeram bem a nínguem.

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